domingo, 22 de junio de 2008

O verbo do silêncio

Precisamos do silêncio para escutar
O mais íntimo de nós a que somos surdos
Nesta encruzilhada de diálogos infecundos
Em que teimamos medir a força de um verbo
Obeso da bulimia de um ouvido faminto
De apenas escutar a sua voz.

Conceder-nos o silêncio, a nossa mudez
Onde a hora calada nos segrede o verbo
Mais antigo e cravado na nossa carne
Purificando o sangue que nos deu vida
Na palavra germinada sem falar.

Colhemos da caminhada no silêncio
A consistência oportuna de um instante verbal.

8 comentarios:

Verena Sánchez Doering dijo...

querido amigo
me has dado una alegria muy grande al encontrar tus saludos
y tus versos una ves mas hermosos
yo estoy recien volviendo despues de mucho tiempo, que estaba alejada de net porque he estad muy enferma
gracias por estar amigo y deseo lo mejor para ti
te abrazo con mucho cariño y te extraño
mil besitos


besos y sueños

mundo azul dijo...

...sim! Precisamos do silêncio, para ouvir nossa voz interior...
Lindo e profundo o seu poema!
Beijos de luz...

wander dijo...

Dizem que com o silêncio se pode ouvir a voz da alma,mesmo se estando perdida...nunca consegui ouvir a minha.

Verena Sánchez Doering dijo...

querido amigo
te dejo mi cariño y porque estas tan alejado de la net
se te extraña poeta
te dejo muchos cariños y un abrazo muy grande
mil besitos


besos y sueños

Anónimo dijo...

Poeta, por onde será que você anda?
Já vivo me repetindo, mas seus versos são como a água. Se nos faltam, minguamos, em sede.

beijos

Unknown dijo...

Ola, vim deixar uma pegada, tatuagem ou semente neste silencio, que eu tanto valorizo. O Silencio e uma recolha interior, uma ponte no meio da linguagem... Pena e que poucos saibam comungar com a Existencia das coisas e dos Seres em Silencio. Vivemos imersos no barulho, no grito, na selva da existencia e nao paramos para Sentir, Saborear... Porque o silencio e Sentir, e Saborear... Quem nao o sabe fazer, nao sabe partilhar e a Vida so tem sentido quando partilhada...
Convido-te a ler um texto sobre o abandono de uma casa, de uma terra sem dono, talvez onde mora o silencio que desperta as palavras ou a palavra. Bem Haja o teu momento de Silencio Sentido...
Doce bj,
SANDRA MARIA FERREIRA,

Mª Dolores Marques dijo...

Gostei de o sentir
neste silêncio "verbal"

Vim só deixar um beijo e dizer que gostei de passarpor aqui

Um beijo

Dolores

adelina viana do alentejo dijo...

Muito lindo
Ha sempre supresas e o dr. mais uam vez me surpreendeu.
Bem haja continue escreve muito bem e poemas lindos
felicidades
adelina